quarta-feira, 27 de abril de 2016

Exame do Cabelo passa a ser obrigatório

Em função de lei federal, desde o último dia 18 de abril o exame toxicológico deve ser realizado previamente à admissão e no processo de desligamento de motoristas profissionais que conduzem passageiros ou cargas. Também conhecido como “Exame do Cabelo”, o método detecta o consumo de substâncias psicoativas ao longo dos 90 dias anteriores ao teste. O procedimento é feito por meio da análise bioquímica de uma pequena amostra de cabelos ou pelos do corpo.

O Exame do Cabelo é sigiloso e tem validade de 60 dias a partir da data da coleta da amostra. O laudo laboratorial informa em detalhes as substâncias analisadas, bem como o diagnóstico apresentado. Conforme a lei, o trabalhador tem direito à contraprova e à confidencialidade dos resultados dos exames. Depois disso, ele pode buscar orientação com relação ao uso de medicamentos e eventuais tratamentos.

Com esta iniciativa, o Governo Federal espera reduzir o número de óbitos de motoristas profissionais por excesso de trabalho associado ao uso indiscriminado de drogas lícitas e ilícitas. Conforme levantamento, em 2014 esta categoria profissional foi responsável por 15% das mortes por acidente no trabalho. Para obter uma visão cada vez mais clara acerca do problema, os laboratórios executores de exames vão encaminhar os dados estatísticos dos resultados para o Ministério do Trabalho a cada 6 meses, resguardando a confidencialidade dos pacientes.

A Transduson é o primeiro Centro de Diagnósticos a oferecer análise toxicológica por meio do Exame do Cabelo na região de Alphaville e Carapicuíba. Este novo teste, que demanda alta tecnologia, compreende o único método capaz de detectar se o paciente fez uso constante de substâncias psicoativas nos 90 dias anteriores. O procedimento da coleta do material biológico para análise não afeta a estética do paciente, é indolor, não invasivo e não contagioso. 


quarta-feira, 20 de abril de 2016

Envelhecimento constitui fenômeno recente e intenso no oeste da zona metropolitana de São Paulo

Total de pessoas com mais de 60 anos na região cresce de 85,4 mil para 178,3 mil

Entre 2000 e 2015, segundo dados da Fundação Seade, o grupo de pessoas com mais de 60 anos de idade no oeste da zona metropolitana de São Paulo passou de 5,6% para 10,1% do total da população. Em cada um dos municípios, a proporção exibe estas cifras: Barueri - 8,5%, Carapicuíba - 9,9%, Itapevi - 7,8%, Jandira - 8,3%, Osasco - 11,1% e Santana de Parnaíba - 9,6%. No período, o grupo de pessoas daquela faixa etária cresceu de 85,4 mil para 178,3 mil indivíduos. “É um número semelhante ao total da população de cidades como Itu, São Caetano do Sul e até mesmo Itapevi”, simplifica a médica Luciana Dias Rodrigues Francisco, diretora da Transduson Médicos Associados, centro de diagnósticos que possui unidades em Carapicuíba e Alphaville.

Luciana Rodrigues observa que o envelhecimento da população nesta área da zona metropolitana de São Paulo constitui um fenômeno relativamente recente. Para ilustrar, ela destaca o súbito aumento do índice que mostra a quantidade de pessoas com mais de 60 anos em relação a cada grupo com 100 indivíduos entre 0 e 14 anos. “Em 2000, este índice era de apenas 16. Hoje, já é de 42”, diz, citando dados da fundação. A médica acrescenta que, no município de Osasco, esta cifra chega a 55.

Conforme Luciana Rodrigues, este processo de envelhecimento estabeleceu na região um novo perfil de doenças associadas com a idade mais avançada. Ao discorrer sobre estes problemas de saúde, ela cita, principalmente, hipertensão, osteoporose, quedas, doenças na coluna, diabetes, problemas de coração e depressão. Diz a médica que os exames diagnósticos regulares são fundamentais para a prevenção e tratamento dessas doenças. “Os sintomas tendem a ser mais severos em pacientes com idade mais avançada, tendo em vista que o organismo se encontra mais fragilizado”, explica a diretora da Transduson.

Ela afirma que os exames cardiológicos regulares podem orientar tratamentos eficazes para hipertensão, permitindo que os pacientes diagnosticados com a doença tenham vida normal. Segundo ela, as doenças na coluna, quedas e osteoporose - que deixa os ossos frágeis e quebradiços -, podem ter os seus tratamentos administrados com base em exames de Densitometria Óssea, Ultrassom, Raio-x Digital, Tomografia e Ressonância Magnética. Conforme Dra. Luciana, o exame de Glicemia de jejum também deve constar na rotina das pessoas com mais de 60 anos, a fim de diagnosticar a presença de diabetes. Esta doença, segundo a médica, pode provocar um amplo número de sintomas como infecções frequentes, alterações visuais, dificuldades na cicatrização de feridas, problemas circulatórios, disfunção erétil, depressão e outros.

Há ainda outros exames que podem ser feitos com regularidade a fim de contribuir com o bem estar das pessoas em idade mais avançada, tais como o controle do colesterol e a prevenção do câncer.  “Por outro lado, as pessoas mais velhas também podem se sentir solitárias e cair em depressão. Para prevenir este mal, não existe outro remédio senão o amor das pessoas mais próximas. Enfim, todos estes cuidados tendem a aumentar grandemente as chances de atravessar com boa saúde a fase da vida após os 60 anos”, finaliza a Dra. Luciana, da Transduson.


quarta-feira, 6 de abril de 2016

Densitometria óssea hoje também avalia massa magra

Por isso, o diagnóstico também previne diabetes e doenças cardiovasculares, além de orientar treinamentos físicos.

O modelo avançado da Densitometria Óssea proporciona não apenas o melhor diagnóstico para o acompanhamento da saúde dos ossos, em que é possível verificar o grau de osteoporose e riscos de fraturas. Ele também quantifica com precisão as massas magras e gordurosas, levando-se em conta as diferentes regiões do organismo, tais como braços, pernas, abdômen e tórax.

Graças a esta evolução, a Densitometria Óssea hoje também permite o acesso de pacientes a um método preciso de avaliação de gorduras localizadas, principalmente na região abdominal. Com isso, é possível verificar com mais clareza os fatores de riscos que podem levar a diabetes, doenças cardiovasculares e outras patologias.

Atualmente, a Densitometria Óssea também possibilita que atletas amadores e profissionais obtenham informações confiáveis sobre a resposta do corpo aos exercícios físicos, por meio da avaliação do índice de massa magra em regiões pré-definidas do organismo. Com isso, é possível elaborar estratégias de treinamentos bem definidas.

A Densitometria Óssea hoje ainda contribui com o acompanhamento da ingestão de macro e micronutrientes. Assim, o diagnóstico pode também servir de base para estudos nutricionais em pacientes portadores de doenças que provoquem perda de peso excessivo como AIDS, anorexia, câncer, diarreia crônica e outras. O exame também contempla indivíduos que passaram por cirurgia bariátrica ou fazem uso de tratamentos prolongados com corticoides, hormônios e outros medicamentos.

Comparação com o Índice de Massa Corporal (IMC)

O exame de Densitometria Óssea passou a ser considerado um método mais confiável em relação ao Índice de Massa Corporal (IMC), que tradicionalmente classifica e monitora o estado nutricional das pessoas em todo o mundo. Ao contrário do exame, o IMC não pode determinar a composição corporal em várias situações clínicas como síndrome metabólica, obesidade, doenças crônicas do fígado, uso de medicações, terapias hormonais e outras. Além disso, indivíduos com IMC elevado não são necessariamente obesos, tal como se pode observar em atletas com grande quantidade de massa magra.