A decisão
por Ultrassonografia ou Ressonância Magnética deve ser tomada a partir de
situações específicas.
Normalmente, as pessoas sabem que
a distensão muscular é muito comum em atletas de alto nível e naqueles que
se exercitam poucas vezes por semana. O que em geral não se sabe é que esse
tipo de lesão pode acontecer com qualquer pessoa em tarefas rotineiras. A
distensão consiste no alongamento das fibras musculares para além do limite, a
ponto de causar rompimento parcial ou completo. É como puxar uma mola até que
ela perca a elasticidade e não mais volte à posição inicial. As rupturas mais graves chegam a provocar
sangramento interno, seguido de hematoma.
A Ressonância Magnética e a Ultrassonografia
são os exames de imagem mais indicados para o diagnóstico e acompanhamento da
lesão. Em ambas as técnicas, o radiologista da Transduson identifica o músculo
atingido, registra a sua localização e verifica o intervalo entre as fibras
rompidas. O profissional também avalia o tamanho da lesão, observando a
percentagem do músculo atingido e o volume do hematoma. São informações fundamentais para o médico decidir o tratamento mais
adequado bem como estimar a data provável do restabelecimento do paciente.
Tanto a Ultrassonografia quanto a Ressonância
Magnética da Transduson podem mostrar os contornos irregulares do músculo
lesado. Mas ambas as técnicas devem ser aplicadas de acordo com situações
específicas. Sabe-se que a Ressonância Magnética
pode revelar uma visão mais ampla da distensão, concedendo dados mais precisos
a respeito de sua extensão. Por isso, este exame em geral é indicado
para esclarecer casos duvidosos e ainda para verificar lesões extensas ou mais
graves. A ultrassonografia, por sua vez, normalmente tem a preferência durante
a evolução do tratamento.
Por outro lado, a Ressonância
Magnética é também recomendada quando a distensão provoca ferimentos menos
graves, sem ruptura de fibras. São casos em que os médicos preferem identificar
como estiramento. Estas alterações, mais discretas, não causam sangramento e o
consequente hematoma – o que produz pouca diferenciação e, assim, torna a
avaliação mais complexa. Por isso, o maior número de dados obtidos pela
Ressonância Magnética nesses episódios permite uma análise mais confiável. Tal
como a distensão, o estiramento pode acometer qualquer músculo, mas normalmente
atinge as regiões da coxa e panturrilha.
Hematomas
Nas distensões, os hematomas provocados pelo
sangramento, em geral, se localizam no interior e ao redor do músculo. Além
disso, não é raro que se apresentem entre um músculo e outro. Os hematomas mais
volumosos tendem a causar mais dor e desconforto e podem exigir um período mais
longo de recuperação. É por isso que comumente se vê atletas aplicando gelo
logo após a suspeita de uma distensão muscular: o objetivo é estancar um
possível sangramento interno.