segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

A Mama


Anatomia
A glândula mamária, órgão par, situa-se na parede anterior do tórax, na parte superior e está apoiada sobre o músculo peitoral maior; se estende da segunda à sexta costela no plano vertical e do esterno à linha axilar anterior no plano horizontal.
A mama é formada por tecido glandular, por tecido fibroso e por tecido gorduroso entre os lobos. 



  • Mamilo e Aréola
Externamente, cada mama, em sua região central, apresenta uma auréola e uma papila. Na papila mamária ou mamilo exteriorizam-se 15 a 20 orifícios ductais, que correspondem às vias de drenagem, os lobos mamários.
O mamilo salienta-se como um pequeno corpo cilíndrico ou cônico, um pouco abaixo do centro de cada mama e aproximadamente ao nível do quarto espaço intercostal. A pele característica do mamilo, pigmentada, enrugada e áspera, estende-se por 1 ou 2 cm pela superfície da mama para formar a aréola.
A aréola é áspera devido à presença de numerosas e grandes glândulas sebáceas que produzem pequenas elevações na sua superfície.
  • Tamanho e Formato
O tamanho, formato, bicos e aréola, bem como as glândulas de Montgomery, diferem individualmente de uma mulher para outra. A forma da mama não é afetada pelo tipo básico do corpo de uma mulher.
As mamas raramente são simétricas, mas na maioria dos casos a diferença é de mínima importância. As mamas pequenas têm pouco peso, são altas e empinadas e estão bem distantes da parede do tórax. As mamas grandes são relativamente pesadas, o que faz com que pendam e se assentem próximas à parede do tórax.
  • Densidade
As mulheres mais jovens apresentam mamas com maior quantidade de tecido glandular, o que torna esses órgãos mais densos e firmes. Ao se aproximar da menopausa, o tecido mamário vai se atrofiando e é substituído progressivamente por tecido gorduroso, até se constituir, quase que exclusivamente, de gordura e resquícios de tecido glandular na pós-menopausa.
Fisiologia
 
  • Vascularização
A mama é irrigada pela artéria mamária interna e por ramos da artéria axilar. Da artéria mamária partem os ramos perfurantes que atravessam os quatro primeiros espaços intercostais, em geral dois vasos por espaço, que atravessam o músculo peitoral, atingindo a face posterior da mama. Os ramos axilares da vascularização mamária são a artéria subescapular, a artéria torácica externa e a artéria acromiotorácica.
  • Sistema Linfático
A pele, a aréola, o tecido subcutâneo e o parênquima mamário são drenados por vasos linfáticos, que se dispõem da superfície para a profundidade, formando uma rede linfática que se comunica entre si. Grande parte da drenagem linfática da mama segue em direção aos linfonodos axilares que drenam a linfa proveniente da região centrolateral da mama, enquanto a região medial da mama drena para os linfonodos da cadeia mamária interna.
  • Ciclo de Desenvolvimento
Na infância, as meninas apresentam discreta elevação na região mamária, decorrente da presença de tecido mamário rudimentar. Na puberdade, a hipófise produz os hormônios folículo-estimulante e luteinizante, que controlam a produção hormonal de estrogênios pelos ovários. Com isso, as mamas iniciam seu desenvolvimento com a multiplicação dos ácinos e lóbulos. A progesterona, que passa a ser produzida quando os ciclos menstruais tornam-se ovulatórios, depende da atuação prévia do estrogênio, é diferenciadora da árvore ducto-lobular mamária.
Na vida adulta, o estímulo cíclico de estrogênios e progesterona faz com que as mamas fiquem mais túrgidas no período pré-menstrual, por retenção de líquido. A ação do hormônio progesterona, na segunda fase do ciclo, leva a uma retenção de líquidos no organismo, mais acentuadamente nas mamas, provocando nelas aumento de volume, endurecimento e dor. Após a menopausa, devido à carência hormonal, ocorre atrofia glandular e tendência à substituição do tecido parenquimatoso por gordura.
Função
A principal função da mama é a produção de leite materno para a alimentação do recém-nascido. A mama sofre modificações cíclicas durante o mês em resposta aos diferentes níveis hormonais.
O estrogênio fortalece a mama por meio de reservas de água e uma irrigação sanguínea maior, fazendo com que as glândulas mamárias inchem e multipliquem o número de suas células. 
Estas alterações são um preparo da gravidez e sua consequente produção de leite. Não havendo a fecundação, todas as modificações regridem com o início da menstruação.



  • Equipe Oncoguia
  • - Data da última atualização: 11/05/2012


Fonte:http://www.oncoguia.org.br/conteudo/a-mama/748/12/







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