quarta-feira, 6 de abril de 2016

Densitometria óssea hoje também avalia massa magra

Por isso, o diagnóstico também previne diabetes e doenças cardiovasculares, além de orientar treinamentos físicos.

O modelo avançado da Densitometria Óssea proporciona não apenas o melhor diagnóstico para o acompanhamento da saúde dos ossos, em que é possível verificar o grau de osteoporose e riscos de fraturas. Ele também quantifica com precisão as massas magras e gordurosas, levando-se em conta as diferentes regiões do organismo, tais como braços, pernas, abdômen e tórax.

Graças a esta evolução, a Densitometria Óssea hoje também permite o acesso de pacientes a um método preciso de avaliação de gorduras localizadas, principalmente na região abdominal. Com isso, é possível verificar com mais clareza os fatores de riscos que podem levar a diabetes, doenças cardiovasculares e outras patologias.

Atualmente, a Densitometria Óssea também possibilita que atletas amadores e profissionais obtenham informações confiáveis sobre a resposta do corpo aos exercícios físicos, por meio da avaliação do índice de massa magra em regiões pré-definidas do organismo. Com isso, é possível elaborar estratégias de treinamentos bem definidas.

A Densitometria Óssea hoje ainda contribui com o acompanhamento da ingestão de macro e micronutrientes. Assim, o diagnóstico pode também servir de base para estudos nutricionais em pacientes portadores de doenças que provoquem perda de peso excessivo como AIDS, anorexia, câncer, diarreia crônica e outras. O exame também contempla indivíduos que passaram por cirurgia bariátrica ou fazem uso de tratamentos prolongados com corticoides, hormônios e outros medicamentos.

Comparação com o Índice de Massa Corporal (IMC)

O exame de Densitometria Óssea passou a ser considerado um método mais confiável em relação ao Índice de Massa Corporal (IMC), que tradicionalmente classifica e monitora o estado nutricional das pessoas em todo o mundo. Ao contrário do exame, o IMC não pode determinar a composição corporal em várias situações clínicas como síndrome metabólica, obesidade, doenças crônicas do fígado, uso de medicações, terapias hormonais e outras. Além disso, indivíduos com IMC elevado não são necessariamente obesos, tal como se pode observar em atletas com grande quantidade de massa magra.


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