Por isso, o
diagnóstico também previne diabetes e doenças cardiovasculares, além de
orientar treinamentos físicos.
O modelo avançado da Densitometria Óssea proporciona não
apenas o melhor diagnóstico para o acompanhamento da saúde dos ossos, em que é
possível verificar o grau de osteoporose e riscos de fraturas. Ele também
quantifica com precisão as massas magras e gordurosas, levando-se em conta as diferentes regiões do
organismo, tais como braços, pernas, abdômen e tórax.
Graças a esta evolução, a Densitometria Óssea hoje também
permite o acesso de pacientes a um método preciso de avaliação de gorduras
localizadas, principalmente na região abdominal. Com isso, é possível verificar
com mais clareza os fatores de riscos que podem levar a diabetes, doenças
cardiovasculares e outras patologias.
Atualmente, a Densitometria Óssea também possibilita que
atletas amadores e profissionais obtenham informações confiáveis sobre a
resposta do corpo aos exercícios físicos, por meio da avaliação do índice de
massa magra em regiões pré-definidas do organismo. Com isso, é possível
elaborar estratégias de treinamentos bem definidas.
A Densitometria Óssea hoje ainda contribui com o
acompanhamento da
ingestão de macro e micronutrientes. Assim, o diagnóstico pode também servir de
base para estudos nutricionais em pacientes portadores de doenças que provoquem
perda de peso excessivo como AIDS, anorexia, câncer, diarreia crônica e outras.
O exame também contempla indivíduos que passaram por cirurgia bariátrica ou
fazem uso de tratamentos prolongados com corticoides, hormônios e outros
medicamentos.
Comparação
com o Índice de Massa Corporal (IMC)
O
exame de Densitometria Óssea passou a ser considerado um método mais confiável
em relação ao Índice de Massa Corporal (IMC), que tradicionalmente classifica e
monitora o estado nutricional das pessoas em todo o mundo. Ao contrário do
exame, o IMC não pode determinar a composição corporal em várias situações
clínicas como síndrome metabólica, obesidade, doenças crônicas do fígado, uso
de medicações, terapias hormonais e outras. Além disso, indivíduos com IMC
elevado não são necessariamente obesos, tal como se pode observar em atletas
com grande quantidade de massa magra.
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